quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Blog também é bom para memória

É mesmo, eu não me lembrava que no dia 30 de agosto meu Benjamim tinha ficado doentinho, lembrava mas não fazia idéia que era tão recente.

Pois a dois dias ele ficou meio mal de novo, desta vez foi diferente, ele reclamava muito de dor de cabeça, chegava a chorar reclamando e começou a ter febre alta.

Ficamos preocupados e o levamos ao Hospital Santa Catarina lá na Av. Paulista, no centro de Sampa.

Sempre que meus bebês ficam doentinhos, os levo lá, pois o atendimento é bom e se precisar fazer exames eles  fazem na hora, ai já fica sabendo oque está acontecendo com certeza, e não no achometro como é nos hospitais daqui da região.

Então, foi punk rsrs , saímos de Poá por volta da 23:00hs, pois é o melhor horário pra ir ao hospital é bem mais vazio, e cidade é vazia tbm, chegando lá demorou um pouco para sermos atendidos, mas bem menos do que seria por aqui.

Quando chegamos, ele estava com quase 39 graus de febre, então me deram uma colherzinha com alivium para dar pra ele, dei e ele vomitou logo em seguida, tadinho, então a pediatra pediu um raio X da face e um exame de alergia, o Raio X acusou obstrução nasal, a médica suspeita ser “carne esponjosa” ou melhor dizendo “Hipertrofia de Adenóide”, já o de alergia não acusou nada.

Pediu para procurarmos um Otorrinolaringologista (que palavrão né rsrsrs), para ele ver se é isso mesmo e fazer os exames necessários!

Fui pesquisar na net, o que realmente seria isso, e algumas coisas das que li se encaixam no quadro do Benjamim, que não tinha me dado conta ainda, varias vezes ele já teve febre sem ter nada aparente, e ronca desde pequeno, pouco mas ronca, e eu achava que era por cansaço, ou sei lá, mas não tinha idéia que poderia ser isso.

E hoje lendo as postagens antigas que fiz, li a do dia “aprendendo a confiar”, e vi que ele já tinha dado sinal de nariz entupido e dor de ouvidos que tbm tem a ver com “Hipertrofia de adenóide”.

Para entenderem melhor tirei essa matéria do site :http://www.clinicalen.com.br/html/centro_noticias33.htm

Adenóide

A adenóide ou tonsila faríngea é um pequeno tecido linfóide (de defesa) localizado na parte posterior da faringe, conforme se pode observar na figura abaixo.

A adenóide, também conhecida como ‘carne esponjosa’, existe desde o nascimento da criança, mas seu aumento se dá a partir do primeiro ano de vida.
Apesar de ser um tecido linfóide, ou seja, de produção de células de defesa, a adenóide não é um órgão vital.
Em crianças alérgicas ou com infecções de vias aéreas superiores repetição, muitas vezes a adenóide aumenta de tamanho de forma anormal. Este aumento pode causar diversos transtornos. O aumento da adenóide trás problemas no ouvido, pois esta hipertrofia obstrui as tubas auditivas, favorecendo a retenção de secreção no ouvido médio e causando a ‘otite secretora’ e as otites médias de repetição.
O ar que respiramos pelo nariz passa, entre outras estruturas, pela adenóide. Quando a criança tem um aumento muito grande da adenóide - como observamos na figura abaixo - o ar tem dificuldades de passar e a criança é forçada e respirar pela boca (respiração oral):

A respiração oral pode causar problemas como roncos noturnos e diurnos, apnéia noturna, problemas na oclusão dos dentes, dificuldades na linguagem, infecções de vias aéreas, dermatite ao redor dos lábios, entre outros.
No exame clínico habitual, a adenóide NÃO é visível, nem se estiver aumentada. Quando há uma suspeita da hipertrofia, pode-se optar por dois métodos diagnósticos:
-Raio-X lateral da cabeça (RX de cavum)
-Nasofibroscopia, um exame realizado pelo otorrinolaringologista que visualiza a adenóide através de um endoscópio introduzido pelo nariz.
A escolha do método diagnóstico depende muito de fatores como idade da criança e seu temperamento (em permitir a realização da nasofibroscopia).
Uma vez que é diagnosticada a hipertrofia da adenóide, o passo seguinte é iniciar o tratamento. Inicialmente é proposto um tratamento clínico, à base de medidas antialérgicas ambientais, antialérgicos e antibióticos, dependendo de cada caso. Quando o tratamento clínico não apresenta resultados satisfatórios e o aumento da adenóide é importante, indica-se a cirurgia para a retirada do tecido, chamada adenoidectomia. A adenoidectomia é uma cirurgia simples, realizada sempre com anestesia geral. A recuperação da criança é muito rápida, geralmente tendo alta hospitalar no mesmo dia do procedimento. São recomendados um repouso e dieta mais pastosa por alguns dias.
Os resultados da adenoidectomia são imediatos.

 

Hoje ele já está bem melhor, tomando o medicamento, já não está mais com febre , só meio manhoso , mas isso já é normal tratando-se de Benjamim.

Nos deram o telefone de um hospital bom, que faz a operação e tem ótimos otorrinos, eu creio que em nome de Jesus ele não vá precisar operar, e esse negocio vai diminuir de tamanho, mas se for da vontade de Deus que ele opere sei que vai ser o melhor a fazer e o Senhor vai preparar o melhor médico.

É isso, não sei se andam visitando meu bloguinho, pois não tenho recebido nenhum comentário, se estiverem comentando me contatem por e-mail, quando comentarem para eu ver se esta entrando, e tentar resolver.

Logo logo tento voltar pra dar mais noticias.

Beijocas e muita Paz

3 comentários:

Marcia Moreira disse...

Menina... o Gui sempre ronca e vive com o nariz entupido!Lendo o que vc postou, é bem capaz ele ter esse problema... É fogo, né... a gente faz de tudo pra que não aconteça nada com eles e vira e mexe aparece alguma coisa, só mesmo Deus na vida deles e na nossa. Mas olhando de um modo geral, eles são bem saudáveis!!! Um bjao para os seus anjinhos e outro pra vc...

Pam Salzgeber disse...

Ai marcia não é culpa nossa né, não tem jeito tem coisas que ja nascem com eles, mas graças a Deus temos filhos bem saudaveis, isso são coisas corriqueiras que passam logo.

Anônimo disse...

tenho sintomas parecidos com os descritos e faço uso regular de soro nasal,más tenho dúvidas quanto a cirurgia,vou buscar mais informações.de qualquer modo foi muito bom ter estas informações aki.